Joe Black, podes ir...regressei

O Vento:

Leva as folhas, numa dança sem fim, atira-as sem destino e sem fronteiras para um bailado surdo, desordenado e confuso.
São folhas secas a caminho da podridão, sem utilidade, sem brilho…são apenas o lixo que se mistura na sociedade.

Eu quero, não sei se posso, mas quero; e quando quero… vou, ser mais um a mudar os moinhos que espalham esse vento podre, que consome a beleza periférica do nosso meio.

Ah, minha doce Dulcineia… depois…depois…

O Vento:

Leva as pétalas coloridas, cheias de vida, sem destino e sem fronteiras… mas agora, o bailado não vai ser surdo, mas sim sumptuoso, cheio de cor e movimento, ordenado e coordenado.
Estas pétalas coloridas são o meu sorriso, o vosso sorriso, são a amizade que espalhamos por onde passámos.

Estou aqui sentado, os moinhos estão a rodear-me, a diferença é que o vento que os move, é o vento que espalho…e está magnífico, com uma brisa suave, fresca, pura…embarquem comigo, deixem-se levar…


PS. Assim ultrapassamos a conjuntura.

PSS. Menina M.S, essa de Black Jack tem alguma coisa a haver com bebidas alcoólicas?
É Joe Black, um homem que personifica a morte e que vem buscar alguém. Mas neste caso o D. Quixote é eterno, não morre, por isso o Joe… foi-se…sozinho.