quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um dia...


Tenho a minha casa de madeira, a minha horta e o meu jardim.
Um dia tenho a minha lareira onde me vou refugiar nas noites frias a ver filmes, e a beber vinho tinto no inverno. No Verão baloiço-me na rede lá fora ao som de alguma musica que me dê comichão na alma.
Um dia vou andar de bicicleta ate onde me apetecer, darei longas caminhadas e faço um piquenique à noite na praia. Vou a pé a Santiago e perco-me, só para depois ter o prazer de voltar a encontrar o caminho…
Um dia pego na minha autocaravana e conheço o mundo, aprendo cantares e costumes de outras gentes e danço agarrada a ti. Faço um churrasco ao final da tarde, com o rio como companhia, e brindo à cumplicidade!
Um dia arranjo a mesa da minha mãe com pés de maquina de costura, encontro uma grafonola e faço colecção de azulejos antigos! Aprendo a fazer origamis, papagaios de papel e a melhor bola de carne do mundo.

Um dia vou à Lua…

terça-feira, 26 de julho de 2011

Let's dance


Put on your red shoes and dance the blues
Under the moonlight

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dias atribulados


Parede acima, parede abaixo, interruptor aqui ou será melhor acolá?
Moveis imaginários, pontos de luz, tintas, puxadores, portas e janelas!
Escolher a madeira para o chão, desenhar móveis para o WC e decidir onde quero a banca. Descobrir que afinal não tenho espaço para o frigorífico e que vou ter de alterar outra vez a estrutura da cozinha!
Um roupeiro que afinal não se pode aproveitar e um carpinteiro que diz “ O grande mal, são as revistas de decoração, se não existissem era tudo mais simples” e um picheleiro que acrescenta “ Ó Dª Ana, a gente só quer que fique tudo ao seu gosto, mas assim como diz…É impossível Dª Ana!

Mas acima de tudo, este meu Castelo está a ficar lindo!

Mais uma prova….quando se acredita do fundo do coração, corremos o risco de os sonhos se realizarem!

Moon

domingo, 17 de julho de 2011

Afinal ser feliz é possivel... e fácil!


Escrevo esta “crónica aberta”, porque sinto responsabilidade e obrigação em faze-lo. Em linguagem simplificada para que todos me entendam. O blog e o livro prestes a publicar não me parecem suficientes. Por isso deixo ao V/ critério o que fazer com esta crónica, aberta, perdida e quase em súplica.

Sejam felizes!
Gostava que todos parássemos um pouco para entender este mistério que é a felicidade contínua. Sim, este fenómeno que se crê impossível nos dias que correm, com a crise, o rating, o lixo, o aumento dos impostos, os cortes nos salários, bla bla bla.
Tretas, tudo tretas. A felicidade é independente de tudo isto.
Parece que encontramos um trampolim para exaltar a raiva e o queixume. Encontramos o tema que facilmente ilustra o facilitismo de chamadas de atenção.
E se por um bocadinho parássemos de nos queixar, de lamentar a situação económica do Pais e o caos no mundo e fizéssemos alguma coisa para mudar? Ser feliz é fácil. Transmitir felicidade ainda é mais fácil. A felicidade é uma fonte inesgotável que se auto-alimenta e cresce infinitamente por via da corrente de que todos podemos fazer parte.
Ser feliz é fácil na medida em que não dependa das férias que afinal não vamos poder gozar, do iPad que afinal não vamos poder comprar, dos sapatinhos, dos óculos de sol e tudo o resto a que esta crise impõe penitenciar.
Na verdade o que vivemos agora é simplesmente um reflexo de todos os erros e exuberâncias que cometemos no passado, nós próprios, o país e o mundo. Às atitudes e comportamentos a que nos habituamos. Vamos mudar!
A realidade actual representa a falta de cultura do essencial, do nosso interior, dos princípios morais, por assim dizer, da essência.
Vamos aproveitar a crise para mudar os hábitos. Para crescer como pessoas. Para evoluir espiritualmente. Para transformar a desgraça em oportunidade a nós próprios. Para praticarmos o desapego a bens materiais.
Vamos aproveitar a crise para nos consciencializarmos que a definir metas é querer ser melhore pessoa, mais honesta, mais altruísta, mais amiga… Melhor!
Vamos mudar!
Eu não sou exemplo para ninguém. Não sabem quem eu sou, e provavelmente não quererão saber, mas tornou-se tão óbvio para mim que a prática do desapego nos transforma, que sinto quase irresponsável não o tentar transmitir a todos.
É muito simples. Basta deixar de desejar tudo o que está fora de nós próprios. Basta aprender a viver com o que temos. Sem invejar, sem exigir, sem querer “coisas”, sem mentir, sem passar por cima de ninguém.
Parece que vivemos numa sociedade que nos cataloga em função do que mostramos ter. Vamos transforma-la numa sociedade justa, com espinha dorsal, onde as prioridades e os princípios devem ser semelhantes para qualquer um de nós em qualquer parte do mundo. Onde a entreajuda seja essencial. Onde se cultive amor, respeito e honestidade. Onde as prioridades sejam definidas com a mesma lógica. Onde o essencial seja mesmo essencial. Onde a felicidade e o bem-estar sejam invioláveis.
Vamos parar um pouco para pensar porque é que a maioria de nós de queixa. Quando digo a maioria naturalmente aqueles a quem efectivamente o essencial falta, que infelizmente são muitos. Mas posso dizer com certeza absoluta que conheço muitas pessoas nesta situação, genuinamente muito mais felizes do que todas as outras a quem me refiro.
Como dizia Buda: “ Se não acreditam, experimentem”, defendendo o esforço pessoal inabalável. Eu acredito e sei que é assim, porque experimentei.
Daqui:http://aquiescrevoamor.blogspot.com/2011/07/afinal-ser-feliz-e-possivel-e-facil.html

By Moon

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Era uma casa....


Era uma casa muito engraçada
Não tinha tecto, não tinha nada

Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão

Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede

Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali

Mas era feita com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero

Vinicius de Moraes
By Moon

quarta-feira, 6 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011


'E agora dou-te algo em que acreditar. Tenho apenas cento e um anos, cinco meses e um dia.''Não posso acreditar nisso!', disse Alice. 'Não podes?', disse a Rainha num tom piedoso. 'Tenta de novo: respira fundo e fecha os olhos.' A Alice riu. 'Não vale a pena tentar', disse, 'não se pode acreditar em coisas impossíveis.''Calculo que não tenhas praticado muito', disse a Rainha. 'Quando eu tinha a tua idade, fazia-o sempre meia hora por dia. Por vezes, chegava a acreditar em seis coisas impossíveis antes do pequeno-almoço.'
Lewis Carrol, Alice do Outro Lado do Espelho
By Moon