sexta-feira, 5 de março de 2010

às vezes penso que...

...se fosse uma magnólia quereria ser uma laranjeira, se fosse uma águia quereria ser um cavalo ou se fosse quadro quereria ser uma fotografia. Esqueço-me que devo ser o que sou. Pela evidência de ser o único que tenho e posso ser e, porque, só quando gostar disso é que posso tocar a felicidade e passá-la.
Fico a pensar que perdemos demasiado tempo em querer dar laranjas, em galopar velozmente ou em ser o flash de um instante supremo. Quando, na verdade, o que podemos fazer é chegar a dar muitas e belas flores, voar cada vez melhor ou tornarmo-nos até num Rembrandt.
Cada qual deve acabar por pegar na própria vida nos braços e beijá-la.

Arthur Miller

CCC
(bom fim de semana...)

1 comentário:

  1. Que lindo!

    Aqui está um sábio conselho.

    Devemos ultrapassar a sensação de insatisfação e de procura constante pelo que não somos, pois é mesmo isso uma SENSAÇÃO criada por nós!

    Nós somos a felicidade, nós somos o todo, apenas temos que nos descobrir!

    Só a felicidade que está em nós é permanente, o que buscamos no exterior é uma felicidade ilusória porque tudo o que nos rodeia e nós mesmos estamos em permanente mutação!

    Nós próprios somos a "chave" para abrir a porta da felicidade!

    Um beijo grande e vamos ser felizes, aliás NÓS somos!

    Haja alegria!

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