segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

INVICTUS

há homens que marcam vidas, este sem dúvida, pela coragem, determinação e por acreditar que o mundo podia ser um local diferente, marcou e continua a marcar a minha

todos nascemos com as mesmas características, todos chegam com um tempo de vida, mas a todos é dada a oportunidade de fazer a sua vida, o seu caminho...

acredito nos erros, acredito que nos fazem crescer e seguir em frente. mas acredito acima de tudo no respeito, na possibilidade de prosseguir o caminho sem ter que desviar o olhar de quem nos ama, de quem nos amou, com quem, por um motivo ou outro, deixamos de partilhar a nossa rota

nem sempre é fácil, melhor dizendo, quase nunca é fácil, estamos constantemente a ser colocados à prova, é-nos exigida coragem, lealdade...mas já repararam que isso nos é exigido!!!

reflictam, admirem, saboreiem, mas acima de tudo, inspirem-se neste pedaço de humanidade

Escrito em 1875 por William Ernest Henley, o poema britânico "Invictus" tornou-se muito importante para Nelson Mandela durante os 28 anos em que esteve detido. Mandela lia e relia o texto de Henley para manter a esperança e a sanidade. O título do filme é uma alusão a esse espírito de bravura.

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por minh'alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

CCC

1 comentário:

  1. Adorei o poema!

    É isso mesmo nós somos o comandante da nossa vida. Lembrei-me desta metáfora que uma vez li e que representa o domínio que temos que ter sobre o nosso destino.

    "O homem é visto como o cocheiro que precisa de controlar uma carruagem puxada por cinco cavalos."

    O corpo humano é a carruagem, a consciência é o condutor, a mente representa as rédeas, os cavalos os sentidos e os caminhos que eles trilham a vida. Se as rédeas não forem seguras com firmeza ou se o cocheiro estiver desatento não se chegará ao destino.

    É importante assumir o controle do nosso próprio destino, sermos senhores de nós mesmos.

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